Empresário Expulso da Padaria é Preso em Operação da PF: Suspeita de Fraude em Criptomoedas

Na terça-feira (27), um cliente inicialmente expulso de uma padaria em Barueri, região metropolitana de São Paulo, por usar um notebook, foi temporariamente preso em Curitiba durante uma operação da Polícia Federal voltada para suspeitas de fraude em criptomoedas.

Denominada Operação Fast, a ação resultou na execução de dois mandados de prisão e seis mandados de busca e apreensão em diversas cidades, incluindo Balneário Camboriú, Itajaí, Londrina e Curitiba. Seu objetivo era desmantelar uma quadrilha suspeita de envolvimento em projetos fraudulentos relacionados à criação de criptomoedas e NFTs (Tokens Não Fungíveis).

O empresário Alan Deivid de Barros foi detido durante a tarde em Curitiba. Seu advogado, Leonardo Dechatnik, afirmou que seu cliente não foi intimidado ou informado sobre a investigação.

Segundo a nota da PF sobre a operação, os integrantes do grupo responderão por crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, associação criminosa e lavagem de dinheiro, com penas máximas que podem chegar a 28 anos de reclusão.

A Polícia Federal estima que as vítimas desses esquemas fraudulentos podem chegar a 20 mil, no Brasil e no exterior, totalizando aproximadamente R$ 100 milhões em prejuízos. A investigação se concentrou em um grupo sediado desde 2022 em Balneário Camboriú, cujos golpes consistiam na oferta de uma criptomoeda própria, prometendo lucros acima do mercado por meio de parcerias fictícias com empresas.

A defesa de Alan Deivid de Barros e da empresa Unimetaverso Gestão de Ativos Digitais e Marketing LTDA., representada por Leonardo Bueno Dechatnik, esclareceu que desde o início das investigações, têm colaborado com as autoridades. Refutaram as acusações, argumentando que o processo corre em segredo de justiça e que as evidências contra Barros são baseadas em suposições sem comprovação efetiva.

Comprometidos em demonstrar a inocência de seu cliente, destacaram a desproporcionalidade da prisão preventiva, considerando Barros um réu primário e profissional dedicado, sem representar risco à sociedade. Medidas judiciais estão sendo adotadas para corrigir o que consideram arbitrariedade, enquanto respeitam o processo legal e colaboram com as autoridades para uma resolução justa do caso.

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