Grupo invade casa de acolhimento, rouba pertences e atira em internos

Caso aconteceu na Região Metropolitana de Fortaleza. Três homens em situação de rua foram sido baleados, um deles na cabeça.

Um grupo de criminosos invadiu uma casa de acolhimento, roubou pertences e atirou em três homens na madrugada do último sábado (19) no bairro Jaçanaú, em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza.

Conforme apuração do Sistema Verdes Mares, os criminosos chegaram na madrugada apresentando-se como policiais. O local é um espaço de acolhimento mantido por uma instituição religiosa e fornece alimentação e auxílio a pessoas em situação de rua, dependentes químicos e outros necessitados.

Quando os monitores da casa de acolhimento atenderam ao chamado do grupo e permitiram a entrada, começou o saque. Eles levaram quatro celulares, cerca de R$ 550 e outros pertences do estabelecimento.

Ao fim, os criminosos teriam reunido as pessoas acolhidas na instituição e dividido em grupos conforme os bairros onde viviam. Três homens em situação de rua, então, foram sido baleados, um deles na cabeça, após revelarem que eram de determinado bairro com presença de uma facção criminosa.

Os três feridos foram socorridos para o Hospital Municipal de Maracanaú, onde receberam atendimento médico e, na sequência, foram encaminhados para o Instituto Doutor José Frota (IJF), em Fortaleza, para tratar das lesões.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informa que o caso será investigado pelos policiais civis da Delegacia Metropolitana de Maracanaú.

Violência na região

A casa de acolhimento invadida fica em uma região vizinha ao bairro Luzardo Viana, também em Maracanaú, onde na última quarta-feira (16) um grupo de criminosos armados tomou as ruas e disparou dezenas de tiros, assustando os moradores da localidade.

Moradores disseram que o tiroteio durou quatro minutos e foram disparados mais de 100 tiros, por diversas pessoas. Conforme testemunhas relataram ao g1, no bairro há confronto entre facções que disputam o controle do território para o tráfico de drogas.

 

Paulo fialho

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